A cantora Mariana Munhoz, de 51 anos, foi condenada a 22 anos e 7 meses de prisão pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver, furto qualificado, estelionato e falsificação ideológica. A sentença, proferida pelo juiz Fernando Martinho de Barros, determinou que a pena seja cumpida em regime fechado.
Mariana Munhoz foi presa em agosto de 2022, acusada de assassinar Marcelo do Lago Limeira, um ex-bancário e amigo de longa data. De acordo com as investigações, após cometer o crime, a cantora usou a identidade de Limeira para acessar e movimentar aproximadamente 1 milhão de reais em patrimônio.
Durante o julgamento, Munhoz confessou o assassinato, alegando que agiu em legítima defesa durante uma briga com a vítima. Além disso, ela admitiu ter cometido falsidade ideológica, explicando que conseguiu registrar documentos em nome de Limeira ao alegar ser uma pessoa trans em processo de mudança de gênero.
Ronaldo Gomes Bertolini, maquiador que auxiliou nos crimes, também foi condenado. Ele recebeu uma sentença de 21 anos e 1 mês de prisão em regime fechado, sendo condenado pelos mesmos crimes, exceto a falsificação ideológica.
A cantora era conhecid por fazer apresentações em casas famosas da comunidade LGBT+ como Bar Queen, Blue Space, Danger e Casa Florescer.